A vida adulta é a parte mais longa do ciclo vital, sendo geralmente dividida em três períodos principais: a idade adulta jovem ou inicial que compreende dos 20 aos 30 anos, a idade adulta intermediária, dos 40 aos 65 anos, e posteriormente a esta, a idade adulta tardia ou velhice (Kaplan, 1999).
As condições psicológicas com que se chega à vida adulta, dependem, em grande medida, da forma como se viveu ou se passou pelas fases do desenvolvimento.
A fase adulta é o período da vida em que normalmente a pessoa faz uma revisão do passado; analisa como tem vivido a própria vida, quais são as suas possibilidades, e avalia se os compromissos e os estilos de vida assumidos e escolhidos na fase em que era adulta jovem estão valendo a pena e se ainda fazem sentido.
Por muitas razões, para algumas pessoas, esta fase do ciclo da vida pode ser a mais problemática de todas. O ninho se esvaziando com a saída dos filhos de casa, a mulher enfrentando a menopausa com todos os sintomas físicos e psicológicos. O homem enfrentando a andropausa, e com ela a diminuição ou perda de sua potência física e sexual, profissionalmente se aposentando, ou em vias de se aposentar, angustia-se pelo declínio e pela perda de poder. Quanto às pessoas que estão sozinhas, em decorrência de separação ou viuvez, as dificuldades, incapacidades e insuficiências às vezes podem assumir proporções bem maiores nesta fase. Porém, para outras pessoas, a maturidade intermediária envolve os anos de maior realização nos papéis ocupacionais, podendo representar o período de maior satisfação, produção e realização nas diversas esferas da existência. Atingir esse estágio da vida com serenidade e de forma saudável, pode ser um projeto existencial de muitas pessoas.
fonte: PIKUNAS, J. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1979.
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