sexta-feira, 4 de junho de 2010

A importância da Atividade Física na Terceira Idade


Para o idoso é muito importante estar em contato com o mundo que o rodeia, sentir-se ativo e útil, participando de algum tipo de atividade. Temos preocupação de que o idoso adquira uma postura positiva frente a velhice e que aprenda a valorizá-la. A terceira idade é uma fase que ocorre inúmeras mudanças, como por exemplo, a memória (aspecto importante do Sistema Nervoso), que ao longo do tempo e com a chegada da 3ª idade, vai se tornando deficiente devido a diversos fatores fisiológicos, emocionais e afetivos. Os fatores que resultam nessa decadência na capacidade de memorizar não estão todos diretamente ligados ao sistema nervoso central (como por exemplo, a doença de Alzheimer), mas também com a falta de atividade no dia-a-dia, falta de exercícios físicos que exijam as formas de solicitação motora, não exploração dos sentidos sensoriais, entre outras características que contribuem para o sedentarismo. A memória humana sofre uma série de processos ao envelhecer, dentre eles está o afetamento de algumas áreas como: memória sensorial (manutenção dos dados sensoriais), memória de curto prazo (processa dos dados atuais) e memória de longo prazo (processa dados de longas datas, específicos, conhecimento, memorizações eventuais e sem consciência e ativações automáticas). Com isso, o processo de aprendizagem também é comprometido, pois depende da memória, principalmente de curta duração e das funções sensoriais do corpo.

Além disso, (Weineck et al.,1991) afirmam que o processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações fisiológicas ocorridas no organismo, bem como pelo surgimento de doenças crônico-degenerativas advindas de hábitos de vida inadequados (tabagismo, ingestão alimentar incorreta, ausência de atividade física regular, etc.).

Em virtude disso, (Matsudo & Matsudo, 1992) acreditam que a participação do idoso em programas de exercício físico regular poderá influenciar no processo de envelhecimento com impacto sobre a qualidade e expectativa de vida, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal e um efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes, enfermidades cardíacas, hipertensão, varizes, enfermidades respiratórias, artrose, distúrbios mentais, artrite, dor crônica, etc.

Portanto, cabe a nós, educadores físicos, usarmos da nossa profissão como um dos meios de minimizar e prevenir estas, tornando-o indivíduos/idosos mais saudáveis, mais aptos, bem dispostos independentes, reintegrados, com melhores condições de vida, valorizando-se e sendo valorizado.

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