sábado, 5 de junho de 2010

A dança e o Idoso


Acredita-se que a prática de dança proporciona ao idoso, saúde, autonomia, e também pode ajudá-lo a lidar com seu próprio corpo, com seus sentimentos e com seu processo de envelhecimento, auxiliando-o também nas suas atividades diárias e na sua integração social. A dança é uma atividade lúdica, uma manifestação artística e forma de comunicação, que se faz através do próprio corpo humano, que ajuda a expressar as emoções, estimular a memorização e a coordenação, além de ser um ótimo exercício físico. Os benefícios são muitos: prevenção e combate de situações estressantes, estímulo a oxigenação do cérebro, melhora no funcionamento das glândulas, conhecimento do seu corpo, melhora a capacidade motora, o desempenho cognitivo, a memória, a concentração e atenção, proporciona cooperação e colaboração, melhora a auto-estima e auto-imagem, etc., e é uma atividade muito bem aceita pelos idosos (Baur, 1983 e Mazo, 2001).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A importância da Atividade Física na Terceira Idade


Para o idoso é muito importante estar em contato com o mundo que o rodeia, sentir-se ativo e útil, participando de algum tipo de atividade. Temos preocupação de que o idoso adquira uma postura positiva frente a velhice e que aprenda a valorizá-la. A terceira idade é uma fase que ocorre inúmeras mudanças, como por exemplo, a memória (aspecto importante do Sistema Nervoso), que ao longo do tempo e com a chegada da 3ª idade, vai se tornando deficiente devido a diversos fatores fisiológicos, emocionais e afetivos. Os fatores que resultam nessa decadência na capacidade de memorizar não estão todos diretamente ligados ao sistema nervoso central (como por exemplo, a doença de Alzheimer), mas também com a falta de atividade no dia-a-dia, falta de exercícios físicos que exijam as formas de solicitação motora, não exploração dos sentidos sensoriais, entre outras características que contribuem para o sedentarismo. A memória humana sofre uma série de processos ao envelhecer, dentre eles está o afetamento de algumas áreas como: memória sensorial (manutenção dos dados sensoriais), memória de curto prazo (processa dos dados atuais) e memória de longo prazo (processa dados de longas datas, específicos, conhecimento, memorizações eventuais e sem consciência e ativações automáticas). Com isso, o processo de aprendizagem também é comprometido, pois depende da memória, principalmente de curta duração e das funções sensoriais do corpo.

Além disso, (Weineck et al.,1991) afirmam que o processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações fisiológicas ocorridas no organismo, bem como pelo surgimento de doenças crônico-degenerativas advindas de hábitos de vida inadequados (tabagismo, ingestão alimentar incorreta, ausência de atividade física regular, etc.).

Em virtude disso, (Matsudo & Matsudo, 1992) acreditam que a participação do idoso em programas de exercício físico regular poderá influenciar no processo de envelhecimento com impacto sobre a qualidade e expectativa de vida, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal e um efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes, enfermidades cardíacas, hipertensão, varizes, enfermidades respiratórias, artrose, distúrbios mentais, artrite, dor crônica, etc.

Portanto, cabe a nós, educadores físicos, usarmos da nossa profissão como um dos meios de minimizar e prevenir estas, tornando-o indivíduos/idosos mais saudáveis, mais aptos, bem dispostos independentes, reintegrados, com melhores condições de vida, valorizando-se e sendo valorizado.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A fase da maturidade intermediária (Adulto)


A vida adulta é a parte mais longa do ciclo vital, sendo geralmente dividida em três períodos principais: a idade adulta jovem ou inicial que compreende dos 20 aos 30 anos, a idade adulta intermediária, dos 40 aos 65 anos, e posteriormente a esta, a idade adulta tardia ou velhice (Kaplan, 1999).

As condições psicológicas com que se chega à vida adulta, dependem, em grande medida, da forma como se viveu ou se passou pelas fases do desenvolvimento.

A fase adulta é o período da vida em que normalmente a pessoa faz uma revisão do passado; analisa como tem vivido a própria vida, quais são as suas possibilidades, e avalia se os compromissos e os estilos de vida assumidos e escolhidos na fase em que era adulta jovem estão valendo a pena e se ainda fazem sentido.

Por muitas razões, para algumas pessoas, esta fase do ciclo da vida pode ser a mais problemática de todas. O ninho se esvaziando com a saída dos filhos de casa, a mulher enfrentando a menopausa com todos os sintomas físicos e psicológicos. O homem enfrentando a andropausa, e com ela a diminuição ou perda de sua potência física e sexual, profissionalmente se aposentando, ou em vias de se aposentar, angustia-se pelo declínio e pela perda de poder. Quanto às pessoas que estão sozinhas, em decorrência de separação ou viuvez, as dificuldades, incapacidades e insuficiências às vezes podem assumir proporções bem maiores nesta fase. Porém, para outras pessoas, a maturidade intermediária envolve os anos de maior realização nos papéis ocupacionais, podendo representar o período de maior satisfação, produção e realização nas diversas esferas da existência. Atingir esse estágio da vida com serenidade e de forma saudável, pode ser um projeto existencial de muitas pessoas.


fonte: PIKUNAS, J. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1979.