quarta-feira, 31 de março de 2010

O processo de ensino-aprendizagem da dança em escola


VERDERI (1998), em seu livro Dança na Escola, afirma que professores de Educação Física, deveriam utilizar-se da dança como um meio para o exercício da corporeidade dos alunos. Pois assim, existirá uma provocação de situações onde a criança/aluno, poderá utilizar seu corpo por inteiro e descobrir através de experimentações e vivências as ações que dele possam emergir (manifestar). Seria uma boa oportunidade pra nós educadores, buscarmos novos paradigmas e novas concepções para aplicações nas alas.


O pensamento cartesiano dizia: Penso, logo existo. Hoje em dia: Existo, pelo fato de estar aqui.


Os alunos não podem ser considerados simplesmente como mente e seu corpo ser secundarizado em benefício dela, e é óbvio que não devemos relegar a mente em benefício do corpo. Mente e corpo não podem ser instrumentos a serem manejados. É preciso fazer com que os alunos deixem de ser corpo-objeto e tornem-se corpo-sujeito, um corpo vivido (e isso depende de nós).


Numa aula devemos lembrar sempre que, a proposta que estivermos aplicando deverá trazer à tona as diferenças que as influências das experiências vivenciadas pelos alunos possam promover, ou seja, devemos dispor de uma proposta com objetivos definidos: O que devemos ensinar? De que maneira esse ensino deverá ser procedido? Quando ensinar determinados conteúdos? Quais os materiais e procedimentos que mais se enquadram no processo ensino-aprendizagem? O que desejamos que o aluno saiba ao final do programa??

Feito isso, estaremos certos que alcançaremos o sucesso tanto no ensino quanto na aprendizagem.
Referência: Verderi, Érica B.L.P. Dança na Escola. Rio de Janeiro:Sprint, 1998.

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